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Sofre com dores crônicas? Saiba o que a nutrição pode fazer por você!


A dor crônica tem se tornado muito comum, sendo a fibromialgia a mais recorrente de suas formas. Esta é uma condição crônica cujos sintomas incluem dor muscular generalizada, fadiga, depressão e até perturbações do sono. Dados recentes sugerem que a sensibilização central, onde os neurônios da medula espinhal se tornam sensibilizados, ou seja, respondem mais rápido aos estímulos, pode estar envolvida na intensidade e distribuição da fibromialgia no corpo. A sensibilização central ocorre quando há excesso de inflamação ou danos celulares no organismo.

Certos aditivos alimentares podem desencadear a liberação de neurotransmissores que aumentam essa sensibilidade. Portanto, para quem sofre desse mal, um cuidado maior com a alimentação é imprescindível para que a doença tenha sua regressão. Apesar de existirem poucos estudos sobre dieta e fibromialgia, já são conhecidos vários fatores modulares da inflamação e também aqueles que farão o caminho inverso, desinflamando o organismo. As seguintes sugestões alimentares poderão ajudar a lidar com a dor crônica, uma vez que leva em consideração o conceito de utilizar condutas anti-inflamatórias.


Limitar o açúcar, tanto quanto possível

O aumento dos níveis de insulina piora dramaticamente a dor. Isto inclui todos os açúcares inclusive a frutose presente em sucos de frutas. Prefira comer as frutas frescas a beber o suco. Para quem está acima do peso, tem pressão arterial alta, colesterol elevado ou diabetes, é importante limitar os carboidratos, principalmente os refinados (farinha de trigo, amido de milho, pães sem fibras, biscoitos, bolos, massas, arroz branco, etc.), pois eles são metabolizados de forma muito semelhante aos açúcares. Os grãos de trigo e outras fontes de glúten são os primeiros a se evitar. Fazer um rodízio dos alimentos é a maneira mais sábia de utilizar os benefícios da natureza!


Comer alimentos frescos

Comer uma dieta baseada em alimentos frescos, desprovidos de conservantes e aditivos, podem aliviar os sintomas provocados por patologias coexistentes, como a síndrome do intestino irritável (SII). Também é uma boa ideia, comprar alimentos orgânicos sempre que possível, uma vez que é melhor evitar pesticidas e produtos químicos. No entanto, deve-se focar no fresco! Então, se a questão for ter que escolher entre frescos não orgânicos e orgânicos, porém murchos, então a resposta é ir de frescos.


Evitar cafeína

A fibromialgia é correlacionada ao desequilíbrio de substâncias químicas cerebrais que controlam o humor, e é frequentemente associada com o sono inadequado e a fadiga. A tentação aqui é a de eliminar artificialmente e temporariamente a sensação de fadiga com estimulantes como a cafeína, mas esta abordagem faz mais mal do que bem. A cafeína é uma droga psicoativa, que causa dependência e estado de ansiedade. Incialmente proporciona um impulso de energia. No entanto, após aproximadamente 2 horas, a sensação de fadiga aumentará. A cafeína diminui o fluxo sanguíneo cerebral e seu excesso poderá causar dores de cabeça, dificuldade de concentração e piora do sono. A sua abstinência também causa dores de cabeça, o que leva a pessoa a crer que necessita de mais cafeína, mas se for persistente em não ingeri-la, essas dores passarão em pouco tempo.


Tentar evitar vegetais da família das Solanáceas

Solanaceae é uma família botânica representada por aproximadamente 2000 espécies distribuídas em 95 gêneros. Os seus exemplares mais comuns são tomate, batata, berinjela, pepino, pimenta, cereja, chuchu, pimenta caiena, groselhas, mirtilos e páprica. O problema está na solanina, um alcaloide tóxico que leva a sintomas depressivos, disfunção endócrina e inflamação das articulações. De acordo com a edição de 2012 do "American News Report", quando esses legumes são cozidos, o teor de alcaloides é reduzido a 50%. A única maneira de saber qual será a reação a esses vegetais é eliminá-los da dieta por até duas semanas, e em seguida, adicioná-los novamente, um de cada vez. Avaliando como o corpo e a mente reagirão. Mas sempre acompanhado de um profissional.


Escolher bem as fontes de gorduras

O ômega 3 têm sido apontado como um alimento saudável para o coração, mas ele também pode ajudar a reduzir a dor, pois reduz a inflamação e melhora a função cerebral. É importante também eliminar toda a gordura trans e frituras, pois estes promovem a inflamação.


Evitar produtos lácteos pasteurizados

Muitos dos que sofrem de fibromialgia têm dificuldade para digerir leite e derivados. No entanto, muitos relatam que os produtos lácteos crus, especialmente de fontes orgânicas, são bem tolerados. Um dos motivos seria a presença de enzimas digestivas que são destruídas durante o processo de pasteurização.


Evitar o aspartame e outros adoçantes

Este adoçante artificial encontrado em alguns refrigerantes diet, em doces sem açúcar e industrializados em geral faz parte de um grupo químico chamado excitotoxinas, que ativam neurônios e podem aumentar a sensibilidade à dor. Ele se decompõe em ácido aspártico, metanol e fenilalanina. O metanol, por usa vez, se decompõe em formaldeído (cancerígeno) e ácido fórmico (inseticida de formigas) podendo provocar cegueira e outras doenças graves. A fenilalanina quando em excesso torna-se tóxica para as sinapses nervosas.


Evitar aditivos

Corantes, aromatizantes, acidulantes e conservantes artificias devem ser evitados, pois são considerados toxinas. Um bom exemplo é o glutamato monossódico (MSG), que também é um neurotransmissor excitatório (excitotoxina). Os níveis de glutamato no líquor, presente na medula espinhal, foram associados aos níveis de dor em pacientes com fibromialgia. É usado como intensificador de sabor pela indústria, é barato e torna fabuloso qualquer alimento imprestável. Está em praticamente todos os alimentos industrializados, principalmente em salgadinhos (chips), temperos prontos, sopas instantâneas, molhos para saladas, molhos de tomate, biscoitos, etc.


Ficar longe dos fast food

Limitar ou eliminar fast food, doces e produtos processados, pois contribuem para o ganho de peso e o desenvolvimento de hábitos alimentares pouco saudáveis. O hábito de se alimentar através desses alimentos também pode perturbar o sono, e comprometer o sistema imunológico, agravando ainda mais o problema.

 
 
 

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Sabrina Lima Nutricionista Clínica. Orgulhosamente criado com Wix.com

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